sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Minha Matéria no Jornal Diário do Nordeste



Artista supera limitação e expõe obras

29.01.2015

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Ruy Relbquy é um artista nato. Entre tintas e pincéis, se completa e se supera. Passa a maior parte dos seus dias, em seu ateliê, instalado no primeiro cômodo da casa, e ainda pretende cursar faculdade
FOTO: WANDEMBERG BELÉM
Quixelô. Uma história de superação vem da zona rural deste município, localizado na região Centro-Sul do Ceará. Na localidade de Riacho do Meio, o artista plástico, autodidata, cadeirante, pinta telas com a boca. Ruy Relbquy Silva, 26 anos, não vive da arte que produz, mas é por meio das tintas e pincéis que ele encontrou uma forma de ver o mundo, de viver e de revelar o talento que a vida lhe deu.
"Preso" a uma cadeira de rodas por conta de uma doença degenerativa, distrofia muscular, o artista dá vida aos seus pensamentos, às inspirações. Nos últimos meses, decidiu preparar mais telas para sua primeira exposição, a ser realizada em breve no Centro Cultural de Quixelô. O trabalho tornou-se intenso e diário.
Ruy Relbquy é um artista nato, revela talentos como poucos. A doença que lhe acometeu é hereditária, degenerativa e também atingiu alguns membros de sua família. Mesmo com dificuldades, andou até os 15 anos, mas desde então precisa de uma cadeira de rodas. Os problemas de saúde, nunca o deixaram se abater. Concluiu o Ensino Médio e pretende cursar faculdade. "Penso em fazer História ou Teologia. Vou fazer. O momento certo vai chegar", disse.
Entre tintas e pincéis o artista se completa. Passa a maior parte do dia, em seu ateliê, instalado no primeiro cômodo da casa. É o espaço mais arejado, ao lado da sala de visitas e que tem uma ampla visão externa para o sertão. Aos poucos, o quadro em branco ganha vida. Nas paredes, há pinturas espalhadas. "Aqui em casa tenho uma exposição permanente", disse. Apesar da deficiência, Ruy não encontra muitas dificuldades para pintar. "É um verdadeiro artista", ressalta orgulhosa dona Raimunda Lucinete, mãe de Ruy, que ajuda o filho durante o trabalho colocando as tintas na bandeja.
A arte de pintar aprendeu sozinho. São quase quatorze anos dedicados à pintura. Nesse período, já foram feitos mais de cem quadros. Muitos estão espalhados pelo Brasil, e um deles foi levado para o exterior. O artista não pinta para ficar famoso, mas sim pela valorização da arte. Para aperfeiçoar seu trabalho. Ele desenvolveu um jeito próprio de pintar. Por não ter o controle das mãos e também por sentir peso e cansaço nos braços e nos ombros, tornou-se hábil com a boca. "Cansa menos. Já estou acostumado. Com as mãos faço alguma coisa, mas os detalhes pinto com a boca", disse. Em seguida, dá uma breve demonstração.
Pelas pinturas expostas é fácil descobrir de onde vem a inspiração: da natureza, do lugar onde vive e das coisas em sua memória. Por meio do seu trabalho, ele viaja mesmo estando "preso" à cadeira de rodas. Espera levar para a exposição 15 trabalhos, alguns de seu acervo e outros inéditos que estão expostos para os visitantes desde o dia 26, no Centro Cultural de Quixelô. As telas estão à venda e os valores variam pelo tamanho e material.
O artista revela preocupação ambiental. Ruy reaproveita sobras de madeiras, peças de móveis para fazer as esquadrias de suas telas. "Foi uma forma que achei de realizar também um trabalho diferenciado. E temos que reaproveitar tudo, reciclar", disse. "O homem está destruindo a natureza, faz queimadas, desmatamento, joga lixo e esgoto nos rios, açudes e lagoas. Isso é muito triste, lamentável".
Dificuldades
Ruy Relbquy pinta em peças diversas, pedaços de madeiras, portas de móveis inutilizados. Enfrenta dificuldades de adquirir telas. No ano passado, parte de seu trabalho foi exposto durante a Semana Cultural promovida pela Escola Modelo de Iguatu e despertou a atenção de visitantes, que pensaram em fazer campanha para aquisição de material de pintura. A precisão dos traços e a inspiração no sertão e na Caatinga despertam a atenção. "Ele aprendeu sozinho, não fez curso, mas tem noção de perspectiva, sombra, cores e traços bem delineados", observa a professora Fabiana Martins.
Mais informações:
Fone: (88) 9927.2305
Facebook/Ruy Relbquy
Honório Barbosa
Colaborador

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Matéria para o Iguatu.net




Ruy Relbquy ao lado de uma de suas pinturas (Foto Alex Santana/Iguatu.Net)
O Projeto do Portal Iguatu.Net  #RedeDoBem foi além dos limites territoriais da cidade de Iguatu, criado pelo para ajudar pessoas e famílias que precisem de qualquer tipo de ajuda, a ação de caráter filantrópico foi nesta ultima segunda-feira, 21, até a cidade de Quixelô mais precisamente no Sítio Gaspar, onde conheceu um pouco da história de vida do artista plástico Ruy Relbquy.
Possuidor de uma visão apurada sobre os anseios que dominam a alma humana, Ruy Relbquy consegue com seu talento descrever em suas telas, os seus mais profundos sonhos além de retratar o seu cotidiano através de seus desenhos e pinturas. O dom de acordo com o artista foi descoberto após sofrer um problema de saúde na sua infância.
“Eu era uma criança na época, mas lembro, que cheguei em casa após vir da escola  e me deparei com um presente de uma familiar contendo um estojo de pinceis, lápis e tintas. Foi daí que comecei a me interessar pela arte. Quando dei por mim, percebi que aquilo já me fazia um bem para saúde”, contou o pintor.
Ruy é cadeirante e possui ainda algumas limitações nos braços, fator esse que o faz pintar também usando a boca, “uso a boca pra ter movimentos mais suaves e precisos, sei que faço isso de uma forma errada, correndo o risco de adquirir uma lesão no maxilar ou um ferimento na boca, mas assim como foi toda a minha vida, faço da dificuldade minha motivação”, afirmou.Além das dificuldades físicas Ruy Relbquy necessita de equipamentos pra poder seguir produzindo mais quadros, seja para vendas ou para exposição. “Além de necessitar de pinceis especiais para pintar com a boca,






Minha mãe Raimunda, o locutor Raul Rodrigues, Eu: Ruy Relbquy e o repórter Alex Santana.





                                                Matéria feita em 2014


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Casa da Rendeira


                 A Casa da Rendeira. Pintura a óleo sobre madeira 35 x 56, - 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Prestigiando a exposição de Arivanio Alves no Centro Cultural de Quixelô.




                                                 Pinturas de Arivanio Alves













                                             Arivanio Alves,Luzanete e Eu


                                                          Luzanete e Eu

                                                 

                                Eu e o secretário de cultura de Quixelô  Adail Alves





                                 Oficina de Artes com as crianças de Quixelô





Painel dos Índios Quixelós,de Arivanio Alves


                                     Pinturas de Arivanio Alves

domingo, 11 de maio de 2014

Duas Irmãs


                                            Pintura a óleo sobre tela 72 x 42 - 2014
Esta é uma homenagem póstuma a duas grandes mulheres:  minha vó (a direita) minha tia vó (a esquerda) ambas irmãs.




foto original na qual me inspirei para fazer a pintura

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Visita a casa do artista plástico Arivanio Alves


Eu estava devendo esta visita a ele fazia tempo,mas graças a Deus teve a oportunidade e foi muito bom.Sua família são pessoas receptíveis,fomos bem acolhidos.Esta foi uma visita  curta,espero voltar com mais tempo e registrar todas suas obras,pois nesta casa da sua mãe só haviam duas o restante fica na casa de sua avó,onde também é o seu ateliê.

Os artistas: 
Arivanio alves (a direita),Helton Bernard (a esquerda) e Ruy Relbquy (no meio)

Obra de arte de Arivanio Alves,pintura a óleo sobre tela


Obra de arte de Arivanio Alves,pintura a óleo sobre tela

Visita feita em 2014

domingo, 6 de abril de 2014

Casa de Oitão

       
                     Pintura a óleo sobre tela 20 x 20 - 2014. Baseada no poema
                                          "Saudosas Lembranças da Infância"