sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Quarta a noite 11/02/2015 ,na minha exposição com as alunas da pós graduação da Faculdade de Solonópole e os alunos do ensino médio da Escola Gonzaga Mota

Comigo: Jean Nedson Pinheiro e sua esposa Socorro Pinheiro


                                 Alunos do Ensino Médio da Escola Gonzaga Mota





                    Algumas perguntas feita por duas alunas da Escola Gonzaga Mota




                           Com a professora Maria Lima e outros alunos e professores


                    A professora Socorro Pinheiro conversando sobre a exposição


Alunas da professora Socorro Pinheiro, todas da cidade de Solonópole e estudantes de pós graduação






 A professora Socorro Pinheiro e suas alunas ao lado do artista Arivanio Alves (atrás a obra " Os Índios Quixelós,de sua autoria)


Os amigos de Arivanio Alves também estiveram na exposição ( a minha esquerda Keline)


                                            Jésica e Jair Gomes


                              Adail Alves, Eu e Arivanio Alves


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Minha Exposição No Centro Cultural Jovino Batista Em Quixelô 09/ 02/2015

        Eu com a turma de alunos do Ensino Médio do Colégio Gonzaga Mota de Quixelô

                   
                                   Pintura a óleo sobre  tela Título:Duas Irmãs


                                     
           Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Título: Serra do Franco



                                                  O Tema da Exposição


             Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Título: As Nordestinas



    Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Título: A Casa da Rendeira



                      Pintura a óleo sobre tela. Titulo: Aproximação da Chuva



                  Pintura a óleo sobre tela. Titulo: Mural de Luiz Gonzaga


Eu, o secretário de cultura Adail Alves (de chapéu) minha mãe Lucinete Silva, meu primo Lucas (camisa rosa) meu irmão Ronny  (de azul) e o artista plástico Arivanio Alves




                 Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Titulo: Sombras



Pintura a óleo sobre tela. Título: vovô no roçado (a cima)
Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Título: Araras Vermelha e Azul ( a baixo)



                                                        Eu e Arivanio Alves



                                                          Eu e Renata Alencar


            Eu Adail Alves (secretário de cultura) e Arivanio Alves (artista plástico)







                                Pintura a óleo sobre tela. Título: Açude Velho



Pintura a óleo sobre madeira. (material reciclável) Título: Casarios com Igreja



        Pintura a óleo sobre madeira (material reciclável) Título: O Vaqueiro



                                Fachada do Centro Cultural Jovino Batista




          Visita do meu amigo Rogério de Iguatu, que vei com a família e amigos




                                         Rogério, a esposa e eu



             Lucia amiga de Rogério com sua filha e Minha mãe Lucinete Silva comigo







                                                 Eu e Adriano Silva



Adail Alves fazendo a apresentação ao meu lado, com minha mãe e Maria Lima





Eu ao lado da pintura de Jovino Batista, cujo Centro Cultural leva seu nome (esta obra de arte 
pertence a outro artista )


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Minha Matéria no Jornal Diário do Nordeste



Artista supera limitação e expõe obras

29.01.2015

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Ruy Relbquy é um artista nato. Entre tintas e pincéis, se completa e se supera. Passa a maior parte dos seus dias, em seu ateliê, instalado no primeiro cômodo da casa, e ainda pretende cursar faculdade
FOTO: WANDEMBERG BELÉM
Quixelô. Uma história de superação vem da zona rural deste município, localizado na região Centro-Sul do Ceará. Na localidade de Riacho do Meio, o artista plástico, autodidata, cadeirante, pinta telas com a boca. Ruy Relbquy Silva, 26 anos, não vive da arte que produz, mas é por meio das tintas e pincéis que ele encontrou uma forma de ver o mundo, de viver e de revelar o talento que a vida lhe deu.
"Preso" a uma cadeira de rodas por conta de uma doença degenerativa, distrofia muscular, o artista dá vida aos seus pensamentos, às inspirações. Nos últimos meses, decidiu preparar mais telas para sua primeira exposição, a ser realizada em breve no Centro Cultural de Quixelô. O trabalho tornou-se intenso e diário.
Ruy Relbquy é um artista nato, revela talentos como poucos. A doença que lhe acometeu é hereditária, degenerativa e também atingiu alguns membros de sua família. Mesmo com dificuldades, andou até os 15 anos, mas desde então precisa de uma cadeira de rodas. Os problemas de saúde, nunca o deixaram se abater. Concluiu o Ensino Médio e pretende cursar faculdade. "Penso em fazer História ou Teologia. Vou fazer. O momento certo vai chegar", disse.
Entre tintas e pincéis o artista se completa. Passa a maior parte do dia, em seu ateliê, instalado no primeiro cômodo da casa. É o espaço mais arejado, ao lado da sala de visitas e que tem uma ampla visão externa para o sertão. Aos poucos, o quadro em branco ganha vida. Nas paredes, há pinturas espalhadas. "Aqui em casa tenho uma exposição permanente", disse. Apesar da deficiência, Ruy não encontra muitas dificuldades para pintar. "É um verdadeiro artista", ressalta orgulhosa dona Raimunda Lucinete, mãe de Ruy, que ajuda o filho durante o trabalho colocando as tintas na bandeja.
A arte de pintar aprendeu sozinho. São quase quatorze anos dedicados à pintura. Nesse período, já foram feitos mais de cem quadros. Muitos estão espalhados pelo Brasil, e um deles foi levado para o exterior. O artista não pinta para ficar famoso, mas sim pela valorização da arte. Para aperfeiçoar seu trabalho. Ele desenvolveu um jeito próprio de pintar. Por não ter o controle das mãos e também por sentir peso e cansaço nos braços e nos ombros, tornou-se hábil com a boca. "Cansa menos. Já estou acostumado. Com as mãos faço alguma coisa, mas os detalhes pinto com a boca", disse. Em seguida, dá uma breve demonstração.
Pelas pinturas expostas é fácil descobrir de onde vem a inspiração: da natureza, do lugar onde vive e das coisas em sua memória. Por meio do seu trabalho, ele viaja mesmo estando "preso" à cadeira de rodas. Espera levar para a exposição 15 trabalhos, alguns de seu acervo e outros inéditos que estão expostos para os visitantes desde o dia 26, no Centro Cultural de Quixelô. As telas estão à venda e os valores variam pelo tamanho e material.
O artista revela preocupação ambiental. Ruy reaproveita sobras de madeiras, peças de móveis para fazer as esquadrias de suas telas. "Foi uma forma que achei de realizar também um trabalho diferenciado. E temos que reaproveitar tudo, reciclar", disse. "O homem está destruindo a natureza, faz queimadas, desmatamento, joga lixo e esgoto nos rios, açudes e lagoas. Isso é muito triste, lamentável".
Dificuldades
Ruy Relbquy pinta em peças diversas, pedaços de madeiras, portas de móveis inutilizados. Enfrenta dificuldades de adquirir telas. No ano passado, parte de seu trabalho foi exposto durante a Semana Cultural promovida pela Escola Modelo de Iguatu e despertou a atenção de visitantes, que pensaram em fazer campanha para aquisição de material de pintura. A precisão dos traços e a inspiração no sertão e na Caatinga despertam a atenção. "Ele aprendeu sozinho, não fez curso, mas tem noção de perspectiva, sombra, cores e traços bem delineados", observa a professora Fabiana Martins.
Mais informações:
Fone: (88) 9927.2305
Facebook/Ruy Relbquy
Honório Barbosa
Colaborador