No seio que nutre
Técnica: Acrílico sobre tela
Dimensões: 30 x 40
Ano: 2021
Vista ao entardecer da Serra do Franco
Técnica: Óleo sobe tela
Dimensões: 60 x 80 x 4 cm
Ano: 2022
A Serra do Franco é uma formação cristalina, encravada entre os municípios de
Quixelô e Orós, com uma extensão de aproximadamente 10 km e com altitude em
torno de 680m. Ela leva esse nome devido ao colonizador da região, Francisco
Franco.
A caatinga arbustiva é dominante, mas também apresenta espécies arbóreas e
rasteiras. É considerada um refúgio de espécies típicas do bioma caatinga,
muitos deles ameaçados de extinção, como a onça, por exemplo.
Há vários cursos d’água que, na quadra invernosa alimentam importantes riachos
em seu entorno.
Possui significativos recursos (madeira, água, animais...) e, por isso, essa
serra vem sofrendo ao longo dos anos, sucessivos desgastes ambientais, como
desmatamento, queimadas, criação de bovinos, uso de agrotóxicos, caça
predatória, etc. Tais práticas, tão comuns ao sertanejo ao longo de décadas,
têm provocado, gradativamente, a extinção de espécies tanto da fauna como da
flora local, além de comprometer a qualidade de vida desse ecossistema.
É necessário parar esse modelo de exploração, caso contrário, será sentenciar a
existência desse ambiente natural e negar às futuras gerações a possibilidade
de conviver e desfrutar desse espaço.
Relatório escrito pelo jornalista Luiz Sucupira
Eu, Ruy Relbquy, tenho o privilégio de morar em frente a essa paisagem
exuberante e inspiradora e, enquanto artista e cidadão, consciente do meu papel
social, vejo com tristeza a imponente Serra do Franco sendo devastada aos
poucos pela avassaladora ganância humana. Por isso venho, através deste
trabalho, tentar sensibilizar e conscientizar as pessoas sobre a importância da
sua preservação, vital a nós, que convivemos neste ambiente natural.
SERRA DO FRANCO – PRESERVAR, PROTEGER, CUIDAR
“A poetisa”
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 27 x 35
Ano: 2022
Esta obra é uma homenagem a grande poetisa quixeloense, Josefa
Freitas, mais conhecida como “Luzanete”, que traz a doçura em seu sorrir e seu
falar. Na sua produção poética enfoca fatos históricos e a vida cotidiana,
sempre com uma linguagem clara e objetiva. “Luzanete” tem, ao longo de sua
carreira, desempenhado um papel importante para a arte, a cultura e educação da
cidade de Quixelô, ainda pouco reconhecido e valorizado a altura do seu
merecimento. Essa mulher, mãe, educadora, comunicadora, poetisa..., sempre está
se reinventando e moldando o seu espaço de atuação. A você, minha querida
amiga, todo o meu respeito e admiração!
“São Francisco com pássaros da caatinga”
Técnica: Óleo sobre tela, com aplicação de toá (pigmento
mineral)
Dimensões: 30 x 40
Ano: 2020
Essa obra está participando da exposição “O Olhar Naif De
São Francisco” no Museu do Sol em Penápolis – SP . A amostra teve início no dia
12/05 e poderá ser visitada de segunda à sexta-feira, com entrada franca, até
30 de junho.
Curadoria: André Cunha
Organização: André Cunha e Beto Nascimento.
Parceria e
realização: Galeria André Cunha e Museu do Sol
No dia 20/03 a Casa Atelier Ruy Relbquy abriu as portas para a realização do seu 1° Sarau de Poesia. Um projeto meu e da professora Socorro Pinheiro, de Iguatu. Reunidos em torno do Atelier, o momento foi de muita poesia, conversa e descontração. Tivemos a participação de membros da comunidade, família, educadores, poetisas e poetas, manifestando apoio a arte e a cultura.