sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Poema "Saudosas Lembranças da Infância" de minha autoria,recitado no VI Quintal de Poesia no ICEQUI / Quixelô - CE


POEMA
Saudosas lembranças da infância


Sentado na sombra do juazeiro,
Vejo minha velha casa de oitão.
Debruçada sobre uma janela,
Minha mãe do coração,
O vento soprava forte,
Caindo as folhas secas no chão.

Lembro-me com alegria da minha infância,
Quando brincávamos juntos
Eu e as outras crianças.
De lata eram nossos carrinhos.
De ossos eram nossos gados
De sabores as nossas lambanças
Saudosas Lembranças da infância,

Corria no terreiro, soltava pipa no imenso céu.
Era bonito de ver o colorido papel.
A escola no fim da roça era aventura na certa,
Uns iam a pé e outros de bicicleta.
Se perdia muito tempo no caminho, caçando os passarinhos
Que fugiam com medo das pedras.

Chegando atrasado na escola, com medo pedia perdão.
A professora dizia não faça isso mais não.
Se acontecer outra vez, de seus pais chamo atenção.
Porque isto não é certo, por ter chegado atrasado, já perdeu uma lição.
No meu cantinho sentava, baixava a cabeça e calava.
Ouvindo as batidas do meu coração, que quase do peito saltava.


No final de semana ia para o açude brincar,
Junto com minha mãe que levava as roupas pra lavar
Com meu irmão nos fazíamos, pecinhas de barro
Depois com muito cuidado levava ao sol pra secar
Enquanto nossa mãe terminava batia uma fome danada
Muita sede e o sol quente que a nossa pele queimava.
Com tudo o que acontecia muitas vezes nós se zangava.
E no caminho de volta muito trabalho a gente dava.

Mãe era professora e ensinava com amor,
ficávamos toda tarde na casa do nosso avô.
La junto com meus primos fazíamos uma bagunça,
Pulava na cama, abria o guarda-roupas,
ficava desinteressado quando não encontrava coisa alguma.
Vovó me dava uma broca e um leve tapinha na bunda.

Com minha melhor amiga passava boa parte do dia,
Brincávamos de tudo, era uma grande companhia.
Nos domingos a gente ia para a celebração,
Era eu e minha mãe, meu pai e meu irmão
Na casa da minha tia, muita gente se juntava,
Para ouvir o evangelho, que com o cântico anunciava.

No inverno já sabia, era banho e folia
Passear de canoa era coisa boa, mas remar eu não sabia
Pouco entrava na água não sabia nadar
Meu irmão me acompanhava pra mim não se afogar
Mãe de longe observando a gente pulando e gritando, ela ria sem parar
Quando me machucava, no seu colo me colocava para mim se acalmar
Um cheirinho ela me dava, abria a rede e deitava cantando pra eu ninar

O tempo passou e deixou comigo
O lembrar desse passado querido
Momentos que nunca irão se apagar
Saudosas lembranças da infância
Que no tempo de criança aproveitei sem pensar
Trago no peito a emoção dessa feliz recordação
Hoje sinto nostalgia e também muita alegria de ter podido brincar.


Ruy Relbquy





quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Segundo dia da 7ª primavera de museus e o VI Quintal de poesias no ICEQUI em Quixelô


                                                             10 NOS DE ICEQUI

                                     Antiga Laranjeira,situada na sala central do ICEQUI.


       Cantinho do Nordeste,uma das minhas pinturas em exposição permanente no ICEQUI

                                                          Peças antigas do museu


                                                         Biblioteca do ICEQUI




                                            Sala de cinema e apresentações culturais

                               Abertura com o músico e radialista,Raul Rodrigues

                     Apresentação do VI Quintal de Poesia com a poetisa Josefa Freitas


                              Poetas veteranos e nova geração de poetas,todos reunidos







                                         Arivanio Alves,artista plástico e também poeta.

                                              Um grande poeta !

                                            Um pequeno e novo poeta!










Encerramento com Joseva Freitas,lendo uma poesia de Patativa do Assaré: 
"cante lá que eu canto cá"

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Visita ao Grande Artista BABINSKI, em Várzea Alegre.







Entrando em Várzea Alegre



Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI

                                     

Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI


Eu na sala da casa


Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI


Obra de BABINSKI

                                                  

                                                            Obra de BABINSKI


                                                                 Gravura de BABINSKI

                                      


Babinski em um de seus ateliês,próximo a máquina de fazer suas gravuras


                         Uma maravilhosa conversa com o mestre Babinski


Troca de presentes