domingo, 28 de novembro de 2021

Caniços ao vento

 



“Caniços ao vento”
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões : 22 x 16
Ano: 2020

A obra “Caniços ao vento” (Canne al vento, em italiano) é uma leitura do romance de mesmo nome da escritora Grazia Deledda, Prêmio Nobel de Literatura. A obra faz parte da exposição: “Mulheres na Literatura — Um Poema Naif”, que acontece na Galeria André Cunha, em Paraty — RJ. A amostra conta com a participação de 122 artistas, retratando obras literárias de escritoras brasileiras de diversos estados, além de outros 15 artistas que retrataram obras literárias de Escritoras ganhadoras do Prêmio Nobel de literatura.

Realização: André Cunha e Pedro Cruz Lima
“Caniços ao vento" de Grazia Deledda
RUY RELBQUY, Quixelô - CE

Nesta obra o autor compartilha com o leitor reflexões e fantasias do protagonista do romance sobre temas como a fragilidade humana e a dor da existência.


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domingo, 21 de novembro de 2021

Nua criação

 


"Nua criação" / Óleo sobre tela - 25 x 25. Ano: 2021

A obra foi inspirada na própria busca por inspiração e na interação do(a) artista com sua arte. No ápice, quando nos despimos de nós mesmos e assumimos a pele do nosso objeto de estudo e produção. Na obra intitulada: “Nua Criação”, eu quis retratar não apenas o nu, mas também o momento em que a personagem, uma escritora, entrega-se despida de corpo e alma ao seu processo criativo.
O sentimento de inquietação, a busca e espera pelo fruto de nossa imaginação que virá à luz através de nossas mãos, bocas ou qualquer parte de nossos corpos que possa servir como ferramenta de construção. Esse sentimento de que nunca estamos nos entregando o suficiente, e que nos incita a querer se doar cada vez mais numa relação, muitas vezes passional, entre criador e criatura.
Meu estímulo artístico é inspirar o mundo que me cerca e expirá-lo em forma de arte.

domingo, 14 de novembro de 2021

Movimento

 



                             "Movimento" / Óleo sobre tela – 16 x 20 /Ano: 2020

sábado, 6 de novembro de 2021

"Universo onírico: melodia das flores"


“Universo onírico: melodia das flores”

 Dimensões: 20 x 20
 
 Técnica: Óleo s/b tela
 
 Ano: 2020


A obra “Universo onírico: melodia das flores” retrata um universo onírico que lida com diversos elementos plenos de simbolismo que se articulam numa harmoniosa composição plástica, em que os tons azulados predominam.


A lua já é uma indução para uma penetração no céu da noite e nas esferas do inconsciente e do imaginário. É nesse espaço que a cena se realiza com toda a sua intensidade. Logo abaixo, estão as montanhas, cujas linhas são a preparação para uma região mais calma, a de um braço de água a nos tranquilizar.
A mulher que surge nessa sequência, regida por uma horizontalidade de cima para baixo, aparece tocando um violão e com os olhos fechados, indicando o poder da música de também induzir para caminhadas internas pela nossa mente, em uma espécie de profundo mergulho pelas nossas vontades e desejos.
O jarro de flores alude á cornucópia, que, na mitologia grega, era um vaso em forma de chifre com frutas e flores extravasando como símbolo de fertilidade, riqueza e abundância. No presente caso, a imagem nos traz a multiplicidade da capacidade de imaginar, podendo ser interpretada como um portal para um lírico universo onírico.


Descrição da obra feita por Oscar D’Ambrosio, jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br

sábado, 30 de outubro de 2021

"Colheita de milho"

 


"Colheita de milho"

                    Técnica: Acrílico s/b tela

Dimensões: 30 x 40 x 2 cm

Ano: 2021

A obra retrata uma atividade econômica manual comum no nordeste brasileiro. Além de alimento, o milho também é uma fonte de renda. A obra ainda resgata valores culturais, sociais e econômicos de um povo.

A minha concepção artística foi inspirada nas vivências e memórias.

sábado, 23 de outubro de 2021

"Colheita de feijão"


"Colheita de feijão"

Técnica: Acrílico s/b tela

Dimensões: 30 x 40 x 2 cm

Ano: 2021

A obra retrata uma atividade econômica manual comum no nordeste brasileiro. Além de alimento, o feijão também é uma fonte de renda. A obra ainda resgata valores culturais, sociais e econômicos de um povo.

A minha concepção artística foi inspirada nas vivências e memórias. Em minha infância, acompanhava meus pais nas plantações e colheitas. Esse é um dos muitos momentos que mantenho vivo.



 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Animação do meu trabalho feita pela Agência de Comunicação Baobá.

 



Título: Embaixada em louvor a N. Senhora do Rosário e a S. Benedito
Técnica: Acrílica sobre tela
Ano: 2018
Tamanho: 40 x 40

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domingo, 22 de agosto de 2021

MANIFESTO NAIF DE QUIXELÔ

O MANIFESTO NAIF DE QUIXELÔ

A cidade de Quixelô localizada na região Centro sul do Ceará têm surgido como um

polo produtor de Arte Naif, assim como algumas outras cidades do Brasil.

 A Arte Naif é a produção artística oriunda do contexto popular. Popular porque é feita

pelo povo e para o povo. Naif não é, portanto, um mero qualificativo criado por acadêmicos

para separar essa produção das demais artes. De caráter figurativo, é perpassada por

elementos que envolvem o cotidiano e o imaginário humano. Apresenta cores e formas

atraentes que são, na grande maioria das vezes, simples e lembram em sua essência uma

pureza quase que infantil. Os desenhos, as formas da Arte Naif nos fazem lembrar muitas

vezes desenhos de crianças.

Entretanto, as obras Naif nos enganam esteticamente. Em geral, a aparência simples,

infantil esconde uma diversidade de técnicas, temas e mensagens riquíssimas. Cada Naif tem

sua própria forma de pintar. Alguns valem-se de recursos como luz, sombra e perspectiva para

elaborarem suas obras. Os materiais empregados na produção também são diversos, desde o

tradicional óleo sobre tela até materiais recicláveis. Boa parte dos Naifs usa tinta acrílica em

suas obras. Cada um possui estilo próprio devido ao fato de desenvolverem suas técnicas

muitas vezes na individualidade, o que torna essa modalidade artística fascinante de ser

apreciada e estudada. O Brasil é um dos principais países onde se produz essa arte no mundo.

Estamos grávidos, grávidos de arte, grávidos de Naif, do que foi, do que é e do que

vira a ser! O que temos hoje? Pouco ou quase nada do que poderíamos ter enquanto

modalidade artística, atribuo isso a um conformismo e uma falta de militância mais intensa.

Mas o Cenário começou a mudar quando os próprios artistas  começaram a produzir suas próprias amostras independentes 

Agora surge um novo momento na arte Naif Brasileira com mais oportunidades de expor.

Não nos dirão mais o que ser, mas nos definirão pelo que somos. Nossos espaços estão

se expandindo e a juventude reverenciará os velhos mestres sempre que possível. Pois, pouco

ouvimos falar de Heitor dos prazeres, que é Naif e Brasileiro; de Djanira da Motta e Silva,

José Antônio da Silva, Maria Auxiliadora e Poteiro, um exímio crítico das telas, todos esses

são nossos mestres nacionais.

Assim o somos, artistas contemporâneos, Esse nosso espaço não mais se pode negar,

foi conquistado com suor e lagrimas de muitas e muitos que vieram antes de nós. A canção da

imperatriz dizia: “liberdade, liberdade abra as assas sobre nós e que a voz da Igualdade, seja

sempre a nossa voz”.

Quero gritar e quando o quero fazer pinto ou escrevo como aqui vos faço. Esse é um

grito de existência, existência enquanto arte contemporânea.

O que é esse novo naif? Porque se opõe ao antigo?

É novo porque somos pioneiros, pois não creio que ninguém cria algo 100% inédito.

Aprendemos com o mundo, num amigo que opina, num livro, num site, num curso online e

etc. Aprendemos o tempo todo e com a arte não é diferente imitamos o que já vimos

consciente ou subconscientemente, a diferença é que as referências de algumas são mais

secretas que a de outros porem todos as tem. Dizia Salomão: “não há nada de novo debaixo

do sol”;

O Naif que agora temos se abre pra novos horizontes que às vezes são os velhos

primórdios, com o direito de ser mais detalhista, mais livre, mais refinado, sem deixar de ser

Naif. Somos agora também jovens, somos universitários, poderíamos até dizer que é uma

geração de Naifs universitários.

Convidamos o Naif a chamar a poesia, a literatura, a dança, o teatro, a performance,

enfim as demais artes para fazer uma grande festa, produzir Naif além da pintura e escultura.

Ser naif está na atitude e no auto reconhecimento.

Viva o novo, vive la vida, viva la Frida!

 Assinantes:

Alves, Arivanio (CE)

Costa, Mairla (CE)

Luiz, Leandro (CE)

Relbquy, Ruy (CE)

Sousa, Helton (BA)

 

Quixelô, Ceará 2021.