Ruy Relbquy: Participei da inauguração da Pinacoteca do Ceará , que aconteceu no dia 3 de dezembro, marcada pela mostra Bonito pra Chover, organizada com três exposições simultâneas. A obra de minha autoria “Açude: vidas e memórias: agricultura de vazante / cultura do arroz”, 2022 faz parte da mostra ‘Se Arar’, com curadoria de Cecília Bedê @cecibd, Herbert Rolim @herbertrolim, Lucas Dilacerda @lucasdilacerda, Maria Macedo @magianegra e Adriana Botelho @adri.botelho1. As exposições ficarão na Pinacoteca do Ceará de DEZ 2022 - JUL 2023 e os dias e horários de visitas são: Qui

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Participei da inauguração da Pinacoteca do Ceará , que aconteceu no dia 3 de dezembro, marcada pela mostra Bonito pra Chover, organizada com três exposições simultâneas. A obra de minha autoria “Açude: vidas e memórias: agricultura de vazante / cultura do arroz”, 2022 faz parte da mostra ‘Se Arar’, com curadoria de Cecília Bedê @cecibd, Herbert Rolim @herbertrolim, Lucas Dilacerda @lucasdilacerda, Maria Macedo @magianegra e Adriana Botelho @adri.botelho1. As exposições ficarão na Pinacoteca do Ceará de DEZ 2022 - JUL 2023 e os dias e horários de visitas são: Qui - Sáb 12h-20h Domingo 10h-18h.

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Ruy Relbquy

Ruy Relbquy é artista visual graduado em Historia que reside e trabalha na zona rural da cidade de Quixelô, no Ceará. A sua pesquisa está voltada para o sertão nordestino e suas paisagens, tendo como eixo principal a natureza semiárida na formação e sobrevivência de um povo, destacando suas manifestações cotidianas, histórias, crenças, religiosidade e tradições culturais. Por isso, busca, por meio das vivências e apelo as memórias pessoais e populares, traduzir para os seus trabalhos o significado de viver no sertão, mostrando valores e resgatando memórias, algumas já esquecidas ou não conhecidas pelas novas gerações. O trabalho de Ruy é considerado crítico, pois, assim como dá voz ao sertanejo, também, em várias representações, desmistifica o estereótipo de miséria e sofrimento criado sobre o Nordeste e a sua população. O artista pinta o sertão e as paisagens da caatinga. Relaciona a influência do meio semiárido, na formação de um povo resistente às adversidades, com culturas e tradições próprias. Nesse sentido, vem pesquisando o bioma e os catingueiros, denominação dos sertanejos, vaqueiros, agricultores, populações indígenas e quilombolas, entre outros que constituem o universo pictórico de suas obras.